segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A Estrada, de Cormac McCarthy


Já devem ter reparado que, por norma, falo dos livros que estou a ler, mas nunca dos que acabei de ler. Há vários motivos para o fazer. Quem quiser ler críticas a livros, sabe onde encontrar profissionais fiáveis em quem confiar antes de gastar o dinheiro que tanto lhe custou a ganhar, não vem ler parvoíces escritas por dois semi-analfabetos, num blogue marado. Por outro lado, quando acabo de ler um livro, arrumo-o de vez e preocupo-me apenas com a escolha do seguinte, seguindo um critério rigoroso que, por norma, tem como base científica a selecção daquele sobre o qual o meu olhar cai quando olho para as estantes repletas de exemplares em estado pura lã virgem.

Mas hoje não vou falar do livro que estou em vias de terminar, A Estrada. Limito-me a deixar aqui a opinião de um gajo que lê mais e melhor que eu, o Dupont. Passeando junto à rebentação das pequenas ondas de final de tarde do mar da praia de Moledo, como dois personagens saídos da Morte em Veneza de Thomas Mann, mas sem a morte e sem a pederastia, e lembrando-me que lhe tinha oferecido um exemplar há tempos idos, inquiri-o.

Olha lá, tu já leste A Estrada?

Ao que ele respondeu, com ar angustiado:

Foda-se...
E pronto, com esta vos deixo. Se querem a minha opinião, A Estrada é um livro magnífico, que eu desaconselho vivamente. Boas leituras.

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