Não sei se as coisas se passaram como Mário Crespo atabalhoadamente relatou no artigo recusado pelo JN, ou se não foi bem, bem, bem assim, como declarou Nuno Santos ao Público. Apesar das excitações dos prós e dos contras de serviço, a única coisa que não vi esclarecida e que na verdade me interessa é esta: porque é que um Primeiro-Ministro de uma democracia ocidental considera um jornalista como Mário Crespo um Problema?
Enquanto isto não for desmentido, tudo o resto são peanuts (como diria o outro).
Porque o MC, tal como a Fox News, usando um previlégio das tais democracias ocidentais (a liberdade de expressão) querem acabar com elas mesmas, inventando qualquer patranha para se cagarem na escolha livre e democrática do povo.
ResponderEliminarA ver se percebo: a liberdade de expressão é um privilégio?!?!? Dado por quem? Deus todo poderoso? Ou é um direito básico em qualquer democracia que se preze?
ResponderEliminarE depois, uma denúncia (no meu entender extemporânea) de que o poder quer constrangger uma crónica de opinião desfavorável é uma tentativa para acabar com a liberdade de expressão?!? Estranho...
O que ressalta aqui, no meu entender, é simples: o MC não pode saltar para público com diz-que-disse-que-ouviu-dizer. O PM não pode escudar-se na privacidade de conversas de restaurante porque ele não é um cidadão comum: é o PM, com poderes para fazer o que o MC teme, como se viu noutros casos de recente e triste memória.