quarta-feira, 31 de março de 2010

Ricardo Costa #5

Depois veio a matéria de facto. DRC desunhou-se para demonstrar que a sua tese de que o homem da Prosegur devia e podia estar ali e é um assistente desportivo, por forma a permitir o enquadramento jurídico que lhe deu. E foi buscar, em defesa da sua dama, uma portaria do governo (do MAI?) que obriga à presença de “stewards” em recintos com capacidade superior a 25.000 pessoas. Portanto, no seu entender, aquela figura é vital para a realização dos jogos. Nesta altura, confesso, pasmei.

Ex-aluno (cábula) de Direito (onde não passei das meias-finais), pensei logo em duas coisas:
- se para recintos com capacidade acima de 25.000 pessoas é obrigatória a presença de “stewards”, abaixo daquela capacidade não o é. Ou seja: se o Hulk agredir um “steward” no Estádio dos Arcos, leva 3 jogos (o “steward” não tem de lá estar, pela citada portaria). Na Luz, leva 4 meses.

- por outro lado, a “interpretação extensiva” de DRC foi ironicamente curta. A obrigatoriedade da presença dos ditos senhores está condicionada à capacidade do estádio ou seja, entendeu o legislador que a presença de “stewards” é necessária quando o potencial número de espectadores ultrapasse aquele número. Fácil se torna perceber que entende o governo que devem as forças policiais ser auxiliadas, no que ao público diz respeito, por forças de segurança privada, coordenadas pelo director de segurança do estádio.

Ora se os “stewards” têm por função única auxiliar no controlo do público, que raio faz uma criatura dessas num túnel de acesso aos balneários? Havia risco de invasão de campo? Estavam os Super Dragões ou os No Name Boys a passar a vedação para dar uma tareia ao árbitro?

Isto não impede, nem branqueia, o comportamento dos jogadores no túnel (aliás, acho estranho que só se fale do Hulk e do Sapunaru népias). Foi um comportamento errado (com ou sem atenuantes) e que merece castigo. O problema está tão somente na definição do castigo.

Por outro lado, para os que acham que os 3 jogos ao Hulk é um castigo curto (e eu até estou de acordo), lembro que na verdade ele cumpriu 17.

Ricardo Costa #4

Perguntado se é benfiquista, respondeu que isso é irrelevante. O que conta é a competência. Interrogo-me para que raio servirá, no direito, o incidente de suspeição... Mas como o DRC bem disse, o direito civel ou criminal e o desportivo não se cruzam nem contaminam. às vezes há que reconhecer que é pena...

Ricardo Costa #3

Nestes 4 anos, disse DRC, a Liga sofreu barbaridades e ele, particularmente, perdeu, ao aceitar o “desafio” do Dr. Hermínio Loureiro, a sua privacidade e resguardo. Algo que, está bom de ver, não estaria nos seus horizontes ao aceitar integrar um CD da Liga, um orgão de si nada polémico num mundo nada escrutinado pela opinião pública como é o futebol. Para justiceiro (ele disse que, pela definição de m bom dicionário, é o que ele – perdão, a equipa – é) o DRC é um bocado ingénuo. Por outro lado, diz que as múltiplas conferências de imprensa que dá (deu) é (foi) porque alguém tem (tinha) que dar a cara. So much for privacidade e resguardo….

Ricardo Costa #2

Ficamos a saber várias coisas. Uma, é que o CD da Liga, como repetiu muitíssimas vezes, é uma equipa de cinco elementos da qual ele é (mais um) humilde servidor (ainda que líder, acrescentou). De acordo. Mas alguém me sabe dizer o nome de outro conselheiro? Bem me parecia…

Ricardo Costa #1

Assisti ontem com toda a atenção à entrevista do presidente do CD da Liga, ou não estivesse lá a extraordinária Ana Lourenço que, beleza à parte, tem o extraordinário dom de fazer as perguntas mais difíceis sempre de forma moderada e sóbria.

O Dr. Ricardo Costa (DRC), em contraponto com a entrevistadora, estava bastante agitado. Ao inglês “stiff upper lip” o DRC respondeu com um lusitano “sweaty upper lip”.

terça-feira, 30 de março de 2010

Algures na California...

Hábitos...

O Senhor Jorge Nuno vai estar hoje à noite na Judite. Nestes últimos anos, não tem feito outra coisa...

Radio Dupond - Destaque da Semana


Destaque da semana para a próxima visita de Lisa Germano à Casa da Música para promoção do seu último CD, Magic Neighbor, editado em 2009.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Canções de Embalar #9

Let's Get Physical

Após ler e reler a excelente e divertida prosa do Dupont sobre os benefícios das corridas sem sentido à beira Douro, qual hamster encharcado em ecstasy numa roda giratória em versão Run Lola Run, senti-me como uma galinha doida (mas não preta) no meio de uma encruzilhada.

Pequeno flashback. No rescaldo de uma consulta médica de rotina fui informado pela simpática profissional de saúde que as minhas tensões andavam a brincar aos astronautas, o colesterol tinha atingido uma cotação em bolsa de fazer inveja a qualquer empresa cotada no PSI20, o coração andava a fazer um tiqui-tiqui-tiqui esquisito e o excesso de peso tornava-me um candidato preferencial para o papel principal do próximo biopic do Vasco Santana. Após a prescrição de uma bateria de análises e contra-análises de fazer corar de vergonha qualquer vencedor da Volta à França, apresentaram-se pela direita baixa as indicações finais: guloseimas, out! café, 2 por dia e nem mais um soldado para as ex-colónias, exercício físico, já!

Quem me conhece sabe que sou bem menino para obedecer espartanamente às duas primeiras ordens, não sem blasfemar o suficiente para ser recebido com pompa e circunstância à porta do Inferno pelo Belzebú in persona. Quanto à história do exercício físico é que temos o caldo entornado. Imediatamente gritei a plenos pulmões: Jamais! Mal sabia eu que a traição estaria para breve e, como sempre, vem de quem mais está perto e de onde menos se espera. A prosa do Dupont era uma facada nas costas, um ferro em brasa pelo rabo acima do meu Grilo Falante pessoal, que a partir do momento em que a li, me passou a buzinar aos ouvidos: Vai! Tu consegues! Vais ver que é giro! Vais-te divertir e fazer amigos! O teu corpo vai ficar mais másculo e vais chegar a casa a cheirar a suor como um verdadeiro herói de Esparta!

Estava quase a sucumbir à tentação quando tive uma epifânia na forma de uma prosa do Grande Miguel Esteves Cardoso que, qual Anjo da Guarda, mais uma vez me apontou o rumo certo para a Salvação, como tantas vezes o fez na longínqua década de 80. Na sua coluna do Público de ontem, sob o título Conservar energia, MEC apontava o exemplo de Winston Churchill que quando lhe perguntaram pelo segredo do seu sucesso (coisa pouca, enfrentar praticamente sózinho a corja nazi até os americanos deixarem de assobiar  para o ar e fingir que nada se passava do lado de cá do Atlântico) afirmou peremptoriamente: "A conservação de energia. Nunca ficar de pé quando podia estar sentado e nunca ficar sentado quando podia estar deitado."

E continua o Grande Miguel, "A verdade é que Churchill passava muito tempo a dormir, deitado numa banheira ou deitado na cama. Gastava tempo para conservar energia. Era um bêbado e um comilão sem vergonha nem limites."

Conclui Miguel, o Grande, "é estranho ver pessoas a cansarem-se de livre vontade, correndo ou fazendo ginástica. É um desperdício de tempo e de força, por muito que a força aumente."

E se está bem para Miguel, que escreve como ninguém, e para Winston, que os tinha grandes e de chumbo, está bem para mim que escrevo porcarias como esta em blogues de quinta categoria. E estará bem para o Dupont a muito breve prazo. Tão certo como me chamar Dupond. Com D.

domingo, 28 de março de 2010

Mens Sana In Corpore (mais ou menos) Sano


Deve-se pedir em oração que a mente seja sã num corpo são.

Peça uma alma corajosa que careça do temor da morte,

Que ponha a longevidade em último lugar entre as bênçãos da natureza,

Que suporte qualquer tipo de labores,

Desconheça a ira, nada cobice e creia mais

Nos labores selvagens de Hércules do que

Nas satisfações, nos banquetes e camas de plumas de um rei oriental.

Revelarei aquilo que podes dar a ti próprio;

Certamente, o único caminho de uma vida tranquila passa pela virtude

Juvenal, Sátira X

De há umas semanas a esta parte, tenho aproveitado, diariamente, a nova passagem pedonal que se estende do Freixo até Valbom, para desfrutar do Douro enquanto, correndo, vou deitando fora os excessos de uma vida de excessos.

Durante a semana, e por força deste Inverno negro, poucas pessoas se vê – só mesmo os desportistas a sério ou os pagadores de promessas, como eu.

Mas ao domingo tudo muda. E se estiver de sol, como hoje, a passagem dá-se ares de Passeio Alegre. Casais e casados, pais com filhos, cães com donos e muita gente trajando um cuidadoso casual de "náiques" e "adidas" e "pumas. Uns correndo. Outros caminhando. Alguns encostados ao parapeito em sóbria cavaqueira como se, caracolando pelo convés de um paquete, desfrutassem de um cruzeiro por águas do Douro. Alguns raros ciclistas sibilam por entre os passantes, os capacetes de meia-melancia elevando-se acima da estatura média dos demais

O Douro, esse, vai passando barrento e indiferente ao buliço matinal, a maré baixa infiltrando-se nas narinas dos que percorrem as suas margens. Nem é bem um rio: é uma auto-estrada de terra batida que reflecte as nuvens e desliza até ao seu destino.

E, enquanto corro e suo e arquejo e ouço os Beach House no meu iPod, penso que muita gente faz diariamente o mesmo que eu, em máquinas complicadas que medem a velocidade, a distância percorrida, o ritmo, a inclinação, as calorias perdidas, salpicando de suor inútil uma esteira sem fim. A máquina onde passeiam parados mede-lhes também o ritmo cardíaco. Aqui não é preciso, eu sei que o meu coração bate e isso é tudo.

Eles pagam para olhar para uma parede, ou um espelho ou uma televisão. Eu tenho o Douro e os campos e outras pessoas, as que caminham, as que correm e as que, pela noitinha, namoram dentro dos carros estacionados. E também os gatos malhados que me observam das soleiras dos pequenos armazéns valboeiros virados ao rio.

Acho que fiz melhor negócio do que eles. Por isso, decidi renovar a inscrição. Todos os dias.


Working Daze

sábado, 27 de março de 2010

terça-feira, 23 de março de 2010

Radio Dupond - Destaque da Semana


No próximo Sábado, os Nouvelle Vague vão actuar pela enésima vez em Portugal, desta vez no Europarque, onde se espera mais um festival de revivalismo dos anos 80 em versão bossa nova french style. O disco Bande Á Part tem o devido destaque aqui, na Radio Dupond.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Melodias de Sempre #4

Se tu o dizes...

domingo, 21 de março de 2010

Daddys' Home

O General PEC vai beber pela terceira e última vez...

No meio de tanta austeridade, aperto de cinto e pré-aviso de "até 2013 vão pagar a crise com língua de palmo", ficou a saber-se que as empresas que fugiram ao fisco através de "off-shore" viram as suas dívidas ao Estado perdoadas. Isto começa bem...

Ficamos ainda a saber que o Governo vai criar um imposto de 45% para rendimentos acima de 150 mil euros anuais. É bem visto, principalmente se pensarmos que rendimentos desta envergadura surgem ou por via de uma profissão liberal (e então o rendimento declarado será de cinco mil euros anuais e estará isento), ou por via de um emprego nas empresas do Estado e nesse caso ou consegue fugir pelas malhas largas da legislação ou o que pagar regressa sob a forma de bónus - uma maneira engraçada de o Governo ajudar os seus "boys" a fazer face aos encargos com o fisco e a segurança social.

Afinal, ainda ninguém veio desmentir a informação de que o amigo do Sócrates (e parece que sobrinho de Mário Soares?) que agora se demitiu da PT (onde tinha chegado à administração em ninguém perceber muito bem os seus méritos) recebeu, no ano passado, 1 milhão de euros de bónus.

Chiclets

Há dias assim em que, a propósito de nada, um homem se lembra de coisas cujo uso foi tão vulgar como usar lenço e depois simplesmente desapareceram sem se dar por ela - e sem deixar rasto.

As Chiclets (da Adams) estão nesta categoria. Num tempo longínquo em que havia as Piratas (umas pastilhas de um côr-de-rosa tentador e um sabor impecável, que a catraiada lusa dos anos 60/70 evia exigir fossem guindadas a património nacional), as Gorila e pouco mais, adquirir uma caixa de Chiclets era então um luxo assinalável.

No início havia apenas a caixas amarelas e vermelhas, sabor spearmint, que tinham uma janelinha coberta a celofane que permitia ver algumas das 12 pastilhas que continham. Só mais tarde me recordo de ver as verdes e as azuis e não estou certo se existiriam já as rosa (sabor a morango).

Depois a janelinha de celofane fechou-se passando a caixa a ser integralmente de papel e a variedade de sabores e cores aumentou até ao desaparecimento.

Não estou certo se ainda existem, suponho que sim, mas não posso dizer com certeza da última vez que as vi à venda... ou que tenha provado uma.


Eu, pecador, não percebo

As notícias de gente que se faz explodir no meio de outra gente que o deus da gente que se faz explodir colocou ali por insondáveis desígnios, vulgarizaram-se nos dias de hoje. Nos jornais já só ocupam um cantinho de uma página central com um título de contabilista: x vítimas em y sítio.

Mas aqui há uns dias fiquei a pensar. Se aceitarmos que deus (um deles) existe e que dispõe do arsenal todo (omnipotência, omnipresença, omnisciência, o poder dos raios, terramotos e tsunamis, senhor da vida e da morte, da criação e da luz, etc., etc., etc.) que lhe permite deslocar uma falangeta e pôr a malta do Haiti a fazer campismo forçado, coçar o nariz e escaqueirar o Chile de alto a baixo, ou de dar um espirro e inundar Nova Orleães, então eu pergunto: porque haveria um deus assim precisar da ajuda de míseros mortais para levar a cabo a sua obra? Terão os crentes o seu deus em tão pouca conta que achem que para a coisa não descarrilar há que fazer o trabalho sujo em seu nome?

Em nome de um deus (um deles) já correu mais sangue do que água há nos oceanos. Bem incompetente é um deus que, permitindo que isso aconteça, nada faça para o prevenir. E bem parvos são os homens que, acreditando num ser supremo que tudo controla, acham que ainda assim o melhor é dar uma mãozinha.

sábado, 20 de março de 2010

sexta-feira, 19 de março de 2010

Incompetente

quinta-feira, 18 de março de 2010

Sandes Bites #3

Em declarações à RTP, Manuela Ferreira Leite afirmou que "espera que próximo líder não seja escolhido pelo aspecto", confirmando a versão de alguns analistas que defendem que a famosa Lei da Rolha pode não ter sido proposta a pensar exclusivamente na crítica aos líderes, mas também nas parvoíces que saem da boca dos ditos líderes.

Agenda

O grande Ricky Gervais no Daily Show

The Daily Show With Jon StewartMon - Thurs 11p / 10c
Ricky Gervais
www.thedailyshow.com
Daily Show
Full Episodes
Political HumorHealth Care Reform

Obituário - Alex Chilton

quarta-feira, 17 de março de 2010

Alix, O Intrépido

O jornal Público inicia hoje a distribuição de uma colecção de 16 álbuns da BD histórica Alix, da autoria de Jacques Martin. Ainda não vi a lista dos álbuns incluídos nesta colecção, mas tendo em conta o cuidado que o Público costuma ter com os lançamentos deste género, espero que sejam editadas todas as histórias deste personagem, respeitando a ordem cronológica, o que serviria para corrigir a irregular publicação desta obra no mercado português.

terça-feira, 16 de março de 2010

Radio Dupond - Destaque da Semana


Depois de amanhã os Beach House apresentam-se no Centro Cultural Vila Flor para a apresentação do seu magnífico último álbum, Teen Dream. A todos os presentes, e pela parte que me toca, os desejos de um bom concerto e uma enorme manifestação de raiva e inveja. Espero que chova...

Teen Dream em destaque aqui ao lado...

segunda-feira, 15 de março de 2010

Maldita Tu



A forma de cantar faz-me lembrar o Like a Rolling Stone, mas a temática é mais Idiot Wind. Podia até ser uma hidden track do Blood On The Tracks. E aquela dicotomia entre a canção de protesto (à esquerda) e a fase eléctrica (à direita) é dramática. Apesar da cabeleira à Mick Ronson. Só faltou o cantor dar uma de Ziggy Stardust e ajoelhar à frente do guitarrista. Um clássico. Roubado do blogue 9-9.

Sandes Bites #2 - Deve ser da água...


Depois dos 6 meses sem democracia, os 60 dias sem críticas aos líderes... Depois da asfixia democrática, a auto-asfixia. Como diria a Hermínia Silva, "anda Pacheco!"

Canções de Embalar #8

domingo, 14 de março de 2010

Ladies And Gentlemen... Geraldão

Glauco Villas-Boas

No passado dia 12 de Março foi assassinado Glauco, um dos meus autores de BD favoritos.
Autor de um personagem absolutamente fabuloso, Geraldão, Glauco fazia parte da pandilha do "Chiclete Com Banana", que descobri via Dupond há muitos anos atrás e de que continuo fiel admirador (ainda que a revista tenha ido de encontro ao Criador bem mais cedo do que o Glauco). Glauco assinava ainda "Los 3 Amigos", uma das séries de BD mais hilariantes que já li (e tenho lido um bocado...), de parceria com Laerte e Angeli.

Antes de escrever este texto, fui espiar a Wikipédia, que acrescenta, nos seus dados biográficos, que Glauco era também líder religioso brasileiro. A quem já leu as tiras do Geraldão não custa nada a acreditar.

Que eu tenha conhecimento, Glauco nunca foi editado em Portugal. Eu tenho a sorte de possuir um álbum editado pelas Editorial Circo e Editorial Ensaio de São Paulo, com o título "As Espocadas de Geraldão".

Glauco tinha 53 anos.



Girls and Sports

sábado, 13 de março de 2010

sexta-feira, 12 de março de 2010

Os Golos da Jornada #2

 "O resultado de 1-0 era um bom resultado. Estive para defender o um a zero, não o fiz mas se calhar devia tê-lo feito." Jorge Jesus, explicando que quando se anda a apanhar bonés durante um jogo inteiro e nos cai no colo um chouriço do tamanho do mundo, é preferível jogar como o Paços de Ferreira na Luz do que pensar que se é o Real Madrid. OK, se calhar este exemplo não foi o melhor...

"Não houve muitas dificuldades." Jorge Jesus a explicar porque é que ontem, o Benfica apenas goleou por 1-1.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Santana Lopes no seu momento Goucha-Zen

http://pedrosantanalopes.blogspot.com/2010/03/mentirinhoii.html

Este homem foi, em tempos, Primeiro-Ministro de Portugal. OK, eu sei que foi ESSE Primeiro-Ministro... Mas foi-o na mesma.

Ao ler esta mensagem lembrei-me do triste artigo do Mário Crespo. Com inimigos deste calibre, pode Sócrates dormir descansado durante muito tempo...

Ora bem

http://uniaodefacto.blogs.sapo.pt/240372.html

Pedro Marques Lopes, lúcido como (quase) sempre...

quarta-feira, 10 de março de 2010

...mas há excepções.



"Many people find that very unsettling, but I'll say it as loud as anyone wants me to. In the first instance the record itself was absolutely tuneless. One can have great concern for the people of Ethiopia, but it's another thing to inflict daily torture on the people of England. It was an awful record considering the mass of talent involved. And it wasn't done shyly it was the most self-righteous platform ever in the history of popular music." (Morrissey, sobre a canção Do They Know It's Christmas, do colectivo Band Aid, editado por ocasião do Live Aid, sem perceber que, apesar de ter razão, por vezes a música não é tão importante como isso)

terça-feira, 9 de março de 2010

Radio Dupond - Destaque da Semana


No próximo dia 15, os Yo La Tengo estarão na Casa da Música para promover o novo Popular Songs. Este álbum está em destaque, esta semana, na Radio Dupond. Mesmo aqui ao lado.

segunda-feira, 8 de março de 2010

domingo, 7 de março de 2010

Daddy's Home

sábado, 6 de março de 2010

quinta-feira, 4 de março de 2010

Não estamos a ficar mais novos...

...nem mais espertos.

O que poderá passar pela cabeça de alguém como o Dupond que o leve a ver debates entre candidatos a líderes do PSD? Que eu saiba o Dupond não tem acções do BPN ou do BPP, por isso não foi por desespero. O Dupond que eu conheço preferiria passar uma boa hora a tirar macacos do nariz do que a ver o Pedro Passos Coelho. Diz-me o leitor (eu, portanto): "Não terá sido pela Ana Lourenço?". Não, respondo. O Dupond tem internet e teras de espaço para guardar coisas melhores.

Não, gente: a explicação é mais prosaica. O Dupond está a ficar velho. A seguir vai começar a guardar santinhos e a pendurar quadors no quarto da Santa Rita de Cássia. E não tarda está a votar Portas (o mau).

quarta-feira, 3 de março de 2010

O debate dos candidatos à liderança no PSD


Entre as 22h00 e as 22h30 o Pedro exclamou Oh! Paulo 243 vezes, e o Paulo suspirou Oh! Pedro 218 vezes.

Por 3 vezes o Paulo apontou o dedinho ao Pedro acusando-o de defender posições propostas pelo governo.

Por 6 vezes o Paulo deixou bem claro que desde Junho não tem qualquer cargo directivo, mas sempre se manteve solidário com a Doutora e nunca disse mal dela, ao contrário de outros.

Por 2 vezes o Pedro confrontou o Paulo pedindo para ele ser claro, querendo saber se ele (Paulo) se referia a ele (Pedro).

O resto, foi o paleio sem interesse do costume.

Grande vencedor: o Pedro que esteve 2% do tempo a olhar na direcção do Paulo, 11% na direcção da câmara, e o resto do tempo a olhar profundamente para a Ana Lourenço, que é bem mais giraça que o Paulo (não desfazendo).

Nota final: Será que no debate entre o Paulo e o Zé, estes se vão tratar por Paulo e por Zé? E quem vai ter a iniciativa de chamar Judas ao outro?

terça-feira, 2 de março de 2010

Radio Dupond - Destaque da Semana


O destaque desta semana vai para o disco Odyssey dos Fischerspooner, que estarão no Teatro Sá da Bandeira no próximo dia 13 de Março. Aqui ao lado, na Radio Dupond.

Treino Específico

segunda-feira, 1 de março de 2010

Canções de Embalar #7

Sinto-me asfixiado

Se ainda fosse preciso mais para comprovar que a teoria da asfixia democrática é uma treta mal amanhada, o Público ajuda a demonstrar à sociedade que qualquer calhau, por mais duro que seja, tem voz livre neste país: http://jugular.blogs.sapo.pt/1632809.html