O meu Pai é um homem modesto que espalha sabedoria não com a presunção do professor, mas com a humildade do pupilo. É generoso, prestável e sensato. Tem a erudição da sua idade, mas o que sabe não o aprendeu pela experiência dos outros num livro, antes pela experiência própria na vida. Tem a doçura que se adquire por uma vida em que apenas os outros contam.
O meu Pai não se preocupa com o sentido da vida. Ou, se alguma vez pensou nisso, estou certo que concluiu que a vida tem apenas um sentido: em frente. O meu Pai é um homem sábio.
Se eu fosse metade do homem que o meu Pai é, seria o dobro do homem que sou.
Sem comentários:
Enviar um comentário