quinta-feira, 28 de junho de 2012

Grazie Gianluca!

Antes que comecem os comentários rafeiros a acusarem-me de colocar fotos de gajas boas para ver se melhoro o número de acessos ao blogue, quero deixar aqui bem claro que esta posta é sobre futebol e que não alinho nessas merdas sexistas (ok, chega de aplausos).

Não tenho visto muitos jogos do Euro mas, felizmente, acho que vi os jogos todos da selecção italiana. Numa altura em que um dos meus ídolos futebolísticos (o senhor que faz a faxina em casa da menina da foto) se prepara para arrumar as botas, é um privilégio vê-lo actuar ao mais alto nível (como diria o Freitas Lobo) ou a top (como diria o Carlos Carvalhal). E se tudo correr bem, irei vê-lo levantar o caneco no próximo Domingo à noite, contra os espanhóis. Com jeitinho, ainda leva no trombil quando chegar a casa com mais entulho, já não deve haver lugar para mais troféus.

Esquecerem-se do Gianluca quando andam a fazer aquelas listas de melhores de todos os tempos e da galáxia de Andrómeda, onde incluem a tropa do costume, sem esquecer o Puskas, o Stanley Matthews e o Jeremiah McChicken, do tempo do arroz de 15, é não perceber que o futebol se joga com onze jogadores.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

segunda-feira, 18 de junho de 2012

O Retorno - Dulce Maria Cardoso


Soube dele (e dela) pelo Público, após ter sido nomeado Melhor Romance de 2011. Adicionei-o por isso à minha lista "Um dia talvez compre". Esse dia chegou há coisa de dois meses e o livro foi direitinho para a estante "Um dia talvez leia".

Li-o há cerca de 3 semanas, em menos de 3 dias. É um bom livro, uma descrição comovente, mas não lamechas, de um tempo histórico com o qual me identifico - a tragédia dos que regressaram (regressaram?) de África, com os seus caixotes de madeira toscamente pregados e pintados com um nome, um apelido, uma terra. Tive família que de lá voltou e alguma que lá ficou também. E, como co-transmontano, assisti aos "bairros de retornados" que cresceram como míscaros por todo o lado.

O livro é fascinante, a prosa é fluída e hipnotizante. Não é politicamente correcto, é escrito por quem lá esteve, não por quem se limitou a ouvir falar do assunto. Fala de pretos e diz que alguns eram maus. E fala de brancos e de como  alguns eram maus também.

Gostaria de tecer algumas considerações sobre o final, mas não quero estragar a história a quem ainda a não tenha lido. Direi no entanto isto: é como a Coca-Cola do Pessoa, primeiro estranha-se, depois entranha-se.

Já comprei outro livro da Senhora na Feira do Livro: "Os Meus Sentimentos". Este já foi para a estante "Bute lá que entras a seguir".


O Dupond Disse Que Ia Comprar Cigarros E Nunca Mais Soube Dele...

... e afinal anda aqui todo lampeiro a debitar postas.
Mas neste País, já se sabe: nada que seja bom dura muito, por isso também eu arrasto para aqui a minha cadeirinha de praia e a minha prosa de taxista. Ou não...

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Ferrugem Americana

Gosto de livros assim. Ao fim de 65 páginas tenho a certeza de estar em presença de um clássico muito pessoal. Um daqueles livros que daqui a 20 anos estará no monte, raramente tocado, para uma nova leitura.

Por enquanto vou continuar a ler e a descobrir, muito devagarinho, para que o prazer se estenda, o mais possível, no tempo.

Se este livro fosse uma canção, era o Factory, do Bruce Sprinsteen.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Análise científica às selecções do Euro 2012

Terminada a primeira jornada da fase de grupos do Euro, cabe ao analista fazer uma avaliação das equipas em competição de modo a identificar os verdadeiros candidatos. Tive a oportunidade de ver dois jogos (Itália-Espanha e Holanda-Dinamarca) e meio (Alemanha-Portugal) e de ouvir opiniões abalizadas de comentadores experientes, acção desenvolvida enquanto programo a box para as gravações semanais da Fox Crime.

Como devem calcular isto não é tarefa fácil. Vou tentar simplificar ao máximo de modo a não confundir as vossas cabecinhas frágeis, preocupadas que estão em lembrar-se se colocaram o número suficiente de Super Bocks no congelador para oferecer aos colas dos vossos amigos que, tal como vocês, vão sair mais cedo do trabalho para se alaparem no vosso sofá a ver o Dinamarca-Portugal.

Candidatos a sério:
Na realidade, só há 2. A Alemanha e a Espanha. Os alemães, que já ganharam mais títulos internacionais que as outras equipas juntas, já estão há muito tempo sem deitar a luva ao caneco. Como tal, a estatística joga a favor deles. Os espanhóis, que a jogar como o Barcelona, ganharam as duas últimas competições de selecções, estão desfalcados do Messi, que foi golear brasileiros para os Estados Unidos. Mesmo assim, caso o Del Bosque se lembre que tem avançados no banco, deve dar para ganhar isto com uma perna às costas.

Candidato a brincar mas que pode ser levado a sério:
A Holanda. Tal como os portugueses, os holandeses têm um problema grave. Pensam que o futebol se joga com uma só baliza. Mas ao contrário de Portugal, pensam que é a baliza do adversário. O que os leva a borrifarem-se para a defesa com resultados, por vezes, menos interessantes, mesmo quando jogam contra equipas como os sornas dos dinamarqueses.

Candidatos a brincar que não podem ser levados a sério:
Inglaterra e Portugal. Duas equipas que, por mistério insondável, são colocados nas listas de candidatos de 2 em 2 anos, mas que nunca ganharam a ponta de um corno. Ou melhor, a Inglaterra já ganhou, mas nessa altura a TV ainda era a preto-e-branco. Tecnicamente, não conta. É como dizer que o Uruguai já foi bicampeão do mundo. Para os ingleses, o futebol é atletismo com bola e a única coisa relevante nesta equipa, é saber quem é o jogador que tem uma namorada/mulher que o John Terry ainda não conheceu, como Abraão conheceu Sara.

Candidatos que jogam um futebol "inteligente":
Itália, Grécia, Dinamarca. Na gíria futebolística, futebol "inteligente" é sinónimo de equipas que não saem do coqueiro nem que na baliza adversária esteja a Hope Solo (quem não sabe quem é, ver foto em anexo - corja de ignorantes!), equipas cujos jogos representam a cura para a insónia e que no seu plantel têm um número significativo de armários que dão lenha como se não houvesse amanhã.

domingo, 10 de junho de 2012

Os Flaming Lips e o resto do dia 2 do Primavera Sounds - uma reportagem telegráfica (parte 2)

22h45 - A fome aperta e a sede desperta. Está na hora de comer qualquer coisa e os Wilco podem esperar. Asneira nº 2. As filas para os morfos são intermináveis e esperar 20 minutos para trincar qualquer coisa é contra a minha religião. Mas ficar com fome até chegar a casa também é uma opção pouco inteligente. Duas fatias de pizza e uma coca-cola passadas, sou convencido pelo António Alberto, que me acompanhou nesta promenade, a entrar numa casa de banho destinada a um sexo distinto do meu. A intervenção pronta e convincente de um amável cavalheiro vestido de preto evitou males maiores.

23h15 - Pequeno passeio para esticar as pernas na zona do merchandising da qual saí sem gastar um cêntimo, o que prova que sou um novo homem ou que preciso de voltar ás consultas de psiquiatria.

23h30 - Deslocação para o Palco Optimus onde se encontram já os Wilco, nome maior saído do movimento alt-country ou Americana, que apareceu em meados dos anos 90. Confesso que não sou fã dos Wilco. Tenho um par de discos lá por casa, anteriores ao Yankee Foxtrot Hotel, disco que tem o condão de me fazer adormecer antes de chegar à terceira faixa. Mas isso é outra conversa. Sentei-me a observar o bonito chapéu do Tweedy e, ao fim de uns bons 20 minutos acordei com o meu próprio ressonar. Propus ao Alberto, que contava as estrelas cadentes, passarmos para o Palco Club, onde actuavam os Neon Indian.

23h35 - Mais uma vez, enganamo-nos no caminho e aterramos em pleno Palco ATP onde tocavam os Shellac.

23h40 - Chegada ao Palco Club para ver os Neon Indian. O espaço estava quase lotado, e a rapaziada que estava em cima do palco tentava, com sucesso, recordar os ambientes da pop electrónica do início da década de 80. No entanto, a qualidade do som era muito fraca e prejudicou seriamente a prestação dos Neon Indian. Justiça seja feita, uma boa parte do público aderiu com entusiasmo ao bailarico proporcionado e a mim ajudou-me a despertar da narcolepsia causada pelos Wilco.

00h30 - Nova voltinha pela zona do merchandising com paragem longa na tenda da Louie Louie onde namorei, longamente, um disco dos The Sonics. Infelizmente, a relação, que tinha pés para andar, não se concretizou e regressei ao Palco Club, de mãos a abanar, para ver os Beach House, a banda que maior interesse me despertava neste segundo dia de Festival. Asneira nº 3.

01h00 - Chegada ao Palco Club para ver os Beach House. O espaço estava completamente lotado. Com algum esforço conseguimos arranjar um sítio pouco decente para assistir ao concerto. O mau som que tinha brindado a prestação dos Neon Indian, piorou. Os Beach House mostraram claramente não estarem preparados para o seu próprio sucesso. A banda, que pratica um som frágil, próximo de um cruzamento entre os Mazzy Star e os Cocteau Twins, mas mais entusiasmante, não se deu bem com o espaço da área reservada que era manifestamente insuficiente para a procura. O enorme sucesso dos dois últimos trabalhos transformou os Beach House num segredo mal guardado do povo indie, mas a sua música não está, por estranho que pareça, preparada para o anunciado sucesso. Estou convencido que daqui a 2 ou 3 anos, quando actuarem no Optimus Alive com uma outra formação, com mais um guitarrista, um baixista e, quem sabe, um percursionista, a sua música resultará em pleno em grandes espaços apropriados às multidões de fãs que merecem ter. Nessa altura, estarei à sombra de uma azinheira a ouvir os Wilco.

sábado, 9 de junho de 2012

Portugal-Alemanha, um ensaio para a final

Tal como eu não previ, Portugal não foi esmagado pela Alemanha e a Dinamarca não perdeu (nem empatou) com a Holanda. Ainda por cima, ao contrário da Holanda que merecia ganhar (de longe) à Dinamarca, a Alemanha não jogou um charuto. Houve aqui grande mérito de Paulo Bento que, ao conseguir vulgarizar a Alemanha iniciando o jogo com Pereira, Veloso, Coentrão e Postiga, no onze titular, resolveu mostrar que na final, onze contra onze, não daremos a mínima hipótese. Ainda pensei que o seleccionador alemão, ao ver a linha portuguesa, retirasse de campo Khedira, Ozil e Shweinsteiger e mandasse alinhar Huguinho, Zézinho e Luisinho. Mas Joachim Low não demonstrou qualquer tipo de fairplay.
Portugal teve azar na forma como sofreu o golo. Moutinho tentou evitar o cruzamento com o rabo mas a dimensão do seu traseiro foi manifestamente insuficiente para o efeito. Estivesse em campo a Monica Belucci com a camisola de Portugal e a conversa seria outra. E depois, como Pepe estava a trocar SMS com o Mourinho, o Pereira ficou a marcar o Mario Gomez. Ora, isto equivale a dizer que um dos 7 anões tinha como missão marcar o Godzilla. E foi o que se viu. O Bosingwa é que se deve estar a rir...

Nota final: acabei de ver um senhor de óculos a dizer, na TV, que o Paulo Bento mostrou aos portugueses os motivos porque convocou o Nelson Oliveira. Também acho. O moço correspondeu às espectativas, mantendo a média de golos marcados na Liga nacional.

Os Flaming Lips e o resto do dia 2 do Primavera Sounds - uma reportagem telegráfica (parte 1)

17h30 - Chegada ao recinto.

17h40 - Chegada ao Palco Primavera para ver os Linda Martini dizerem "Adeus e obrigado!". Tive sorte. Ainda tive direito a um encore e ao crowd surfing do baterista. Só por isso, tentei comprar uma bonita t-shirt cor-de-laranja da banda. Azar, não tinham o meu número.

18h15 - Chegada ao Palco Club para ver os Other Lives. Enganei-me no percurso e aterrei no Palco ATP. Vi uns 15 minutos dos Tall First. Gostei, mas a música intimista da banda foi muito prejudicada pelo ruído que vinha de outro palco e que se fazia ouvir distintamente. Desloquei-me para o Palco Club para ver os Other Lives. Asneira número 1, os Other Lives apresentam um prog retardado, uma espécie de Van Der Graaf de 3ª divisão. Ainda os aturei um bom bocado, mas antes de terminarem, dei à sola. Faltavam 5 minutos para os Yo La Tengo abrirem as hostilidades.

19h00 - Chegada ao Palco Primavera para ver os Yo La Tengo. Vi-os há um par de anos na Casa da Música com excelentes resultados. Voltei a ficar satisfeito. Apesar de manterem uma carreira de quase 30 anos, continuam a entusiasmar com a sua música pop que vai beber às melodias noise dos Velvet Underground e Sonic Youth parte de um encanto muito próprio. O primeiro momento da noite estava encontrado.

20h15 - Deslocação de alguns metros para a direita, até ao palco Optimus, onde ia actuar Rufus Wainwright. Momento social da noite, para trocar breves impressões com vários amigos que por lá encontrei. Um deles, que já tinha visto o moço anteriormente, afirmava ser qualidade garantida. E assim foi. Rufus é um entertainer competente, uma espécie de Elton John indie, sem os (muitos) desvios de mau gosto deste último. Pelo menos para já. A linhagem do músico e as suas mais recentes ligações familiares fazem acreditar que tais desvios não aconteçam. Foi um bonito momento de musicól. Não dei o tempo por perdido, mas também não posso dizer que me tenha enchido a barriga, a qual, por sinal, começava a dar horas. Quase me esquecia! Adorei os sapatos.

21h30 - Regresso ao Palco Primavera para ver os Flaming Lips. Tal como os Yo La Tengo, os Flaming Lips são uns veteranos com início de carreira registado em meados de 80. Fazem um rock psicadélico ao qual, confesso, não liguei muito durante demasiado tempo. Estava errado, obviamente. Em 1999, editam o último grande disco do milénio, The Soft Bulletin, o disco que me fez abrir as orelhas de forma devida, para a música de Wayne Coyne. O primeiro grande disco do novo milénio seria, também, dos Flaming Lips, Yoshimi Battles the Pink Robots, o seu décimo LP, editado em 2002. Se, por acaso, a sua carreira se tivesse limitado a estes dois discos, tinham um lugar de destaque na História da música Pop, por mérito próprio. A expectativa era elevada por causa da música e pelo que já tinha escutado sobre os seus espectáculos. E quando a expectativa é muito alta, sofrem-se grandes desilusões. Não foi o caso. O concerto dos Lips foi o grande momento da noite, um dos melhores a que já assisti. Seguramente, aquele em que o aparato cénico esteve melhor integrado com a música executada, o pop psicadélico dos Flaming Lips era complementado de forma perfeita pelo nonsense excessivo e surrealista que a banda usa e abusa em palco. Nada de confusões, estamos longe do pretensiosismo barroco (e bacoco) das bandas prog e psicadélicas dos anos 70. Se o rock'n'roll é um circo, os Flaming Lips são os seus palhaços.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

O génio, esse desconhecido

Andei a matutar sobre o que poderia escrever sobre o meio-campo da selecção nacional. Nomes dos jogadores à parte (e alguns nem conheço), não sobra muito para dizer.

Estava eu nisto, no meio da VCI, quando surge na Antena 1, um senhor do Sporting (que não me lembro o nome) a dizer que, no jogo com a Turquia, a Selecção tinha melhorado com a entrada do Custódio (foi ele que disse, não fui eu; eu nem vi o jogo). No entanto, continuou, com a saída do Miguel Veloso perdia-se o toque de genialidade no meio-campo português. Mais uma vez, foi ele que disse, não fui eu.

domingo, 3 de junho de 2012

Viva Portugal, a Super Bock e as alheiras de Mirandela!

Caso estejam a ler esta crónica em Marte e não tenham acesso a jornais e ligação à Internet (eu sei que sem ligação à Internet não liam esta crónica, não sou estúpido; e se vocês tivessem uma vida não liam estas merdas), no próximo fim-de-semana começa o Europeu de Futebol.

Tal como acontece desde o Euro 2000, somos os principais candidatos à vitória final. Ao que parece, jogamos ontem com a Turquia e só não empatamos por manifesto azar. Não vi o jogo, tal como não vi o jogo com a Macedónia ou Turquemenistão, ou lá o que foi, que acabou com uma quase vitória por 0-0. Tinha uma pizza ao lume e um homem tem de ter prioridades. Mas vi os últimos 5 minutos, o que deu tempo para apreciar aquele fantástico momento de vaudeville em que o Ricardo Costa chutou a bola contra o Pepe e deu origem ao terceiro golo do adversário. O Futebol Clube do Porto sempre formou centrais com veia goleadora.

Obviamente que vou torcer pela Selecção Nacional durante a fase de grupos. Depois, para manter o interesse e alimentar algumas apostas com os amigos, torço pela Holanda, como é habitual. Tal como Portugal, não ganham nada, mas jogam que se fartam. Não têm o melhor jogador do mundo, mas têm uns 14 ou 15 que, ao contrário do Ronaldo, sabem o que fazer a uma bola quando têm a camisola da Selecção vestida. Além disso produzem uns queijos excelentes, apresentam sempre umas claques de categoria e não têm vergonha na cara para aparecerem vestidos com um dos equipamentos mais azeiteiros da História do futebol.

Enquanto a chincha não começa a rolar no gramado, vou fazer uma pequena apreciação aos nossos representantes. Aqui vai:

Guarda-redes:
Excelente escolha! O guarda-redes titular é um rapaz que tem como ponto alto no CV não ter sido goleado pelo campeão inglês (ao contrário de uns e outros...). Pena é que se fique por aí. Nunca foi campeão e o seu registo nos jogos a sério (e não estou a falar em jogos com o Benfica, mas sim da Liga dos Campeões) não é o melhor. O guarda-redes suplente é também um jogador de prestígio. Podia ser oriundo do ilustre campeonato italiano, mas alguns problemas ao nível da competência devolveram-no à procedência. De qualquer modo, sofreu pouquíssimas derrotas ao longo da época, em que alinhou num considerável número de jogos (dois ou três). O terceiro guarda-redes é o único que sabe o que é ser campeão. Pena é que os tenha festejado no banco do Porto ou como titular de um clube de um país que tem tanto prestígio no futebol como Portugal no esqui alpino.