domingo, 3 de junho de 2012

Viva Portugal, a Super Bock e as alheiras de Mirandela!

Caso estejam a ler esta crónica em Marte e não tenham acesso a jornais e ligação à Internet (eu sei que sem ligação à Internet não liam esta crónica, não sou estúpido; e se vocês tivessem uma vida não liam estas merdas), no próximo fim-de-semana começa o Europeu de Futebol.

Tal como acontece desde o Euro 2000, somos os principais candidatos à vitória final. Ao que parece, jogamos ontem com a Turquia e só não empatamos por manifesto azar. Não vi o jogo, tal como não vi o jogo com a Macedónia ou Turquemenistão, ou lá o que foi, que acabou com uma quase vitória por 0-0. Tinha uma pizza ao lume e um homem tem de ter prioridades. Mas vi os últimos 5 minutos, o que deu tempo para apreciar aquele fantástico momento de vaudeville em que o Ricardo Costa chutou a bola contra o Pepe e deu origem ao terceiro golo do adversário. O Futebol Clube do Porto sempre formou centrais com veia goleadora.

Obviamente que vou torcer pela Selecção Nacional durante a fase de grupos. Depois, para manter o interesse e alimentar algumas apostas com os amigos, torço pela Holanda, como é habitual. Tal como Portugal, não ganham nada, mas jogam que se fartam. Não têm o melhor jogador do mundo, mas têm uns 14 ou 15 que, ao contrário do Ronaldo, sabem o que fazer a uma bola quando têm a camisola da Selecção vestida. Além disso produzem uns queijos excelentes, apresentam sempre umas claques de categoria e não têm vergonha na cara para aparecerem vestidos com um dos equipamentos mais azeiteiros da História do futebol.

Enquanto a chincha não começa a rolar no gramado, vou fazer uma pequena apreciação aos nossos representantes. Aqui vai:

Guarda-redes:
Excelente escolha! O guarda-redes titular é um rapaz que tem como ponto alto no CV não ter sido goleado pelo campeão inglês (ao contrário de uns e outros...). Pena é que se fique por aí. Nunca foi campeão e o seu registo nos jogos a sério (e não estou a falar em jogos com o Benfica, mas sim da Liga dos Campeões) não é o melhor. O guarda-redes suplente é também um jogador de prestígio. Podia ser oriundo do ilustre campeonato italiano, mas alguns problemas ao nível da competência devolveram-no à procedência. De qualquer modo, sofreu pouquíssimas derrotas ao longo da época, em que alinhou num considerável número de jogos (dois ou três). O terceiro guarda-redes é o único que sabe o que é ser campeão. Pena é que os tenha festejado no banco do Porto ou como titular de um clube de um país que tem tanto prestígio no futebol como Portugal no esqui alpino.

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