Tal como eu não previ, Portugal não foi esmagado pela Alemanha e a Dinamarca não perdeu (nem empatou) com a Holanda. Ainda por cima, ao contrário da Holanda que merecia ganhar (de longe) à Dinamarca, a Alemanha não jogou um charuto. Houve aqui grande mérito de Paulo Bento que, ao conseguir vulgarizar a Alemanha iniciando o jogo com Pereira, Veloso, Coentrão e Postiga, no onze titular, resolveu mostrar que na final, onze contra onze, não daremos a mínima hipótese. Ainda pensei que o seleccionador alemão, ao ver a linha portuguesa, retirasse de campo Khedira, Ozil e Shweinsteiger e mandasse alinhar Huguinho, Zézinho e Luisinho. Mas Joachim Low não demonstrou qualquer tipo de fairplay.
Portugal teve azar na forma como sofreu o golo. Moutinho tentou evitar o cruzamento com o rabo mas a dimensão do seu traseiro foi manifestamente insuficiente para o efeito. Estivesse em campo a Monica Belucci com a camisola de Portugal e a conversa seria outra. E depois, como Pepe estava a trocar SMS com o Mourinho, o Pereira ficou a marcar o Mario Gomez. Ora, isto equivale a dizer que um dos 7 anões tinha como missão marcar o Godzilla. E foi o que se viu. O Bosingwa é que se deve estar a rir...
Nota final: acabei de ver um senhor de óculos a dizer, na TV, que o Paulo Bento mostrou aos portugueses os motivos porque convocou o Nelson Oliveira. Também acho. O moço correspondeu às espectativas, mantendo a média de golos marcados na Liga nacional.
só discordo da parte sobre a holanda... não jogaram nadinha em conjunto e faz pena ver o robben amarrado à direita!
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