Esta ouvi-a ontem e fez-me rir com vontade. No Tribunal de São João Novo, foi condenado a pena de prisão de seis anos e meio o mentor do esquema das notas pretas.
A coisa passava-se assim: um espontâneo apresentava-se ao pessoal dizendo ter uma data de notas de banco válidas mas impossíveis de utilizar por estarem integralmente cobertas por tinta preta (aqui devo confessar a minha ignorância: porque estavam as notas pretas? Desconheço...).
O meliante reunia pessoal em hotéis, com o objectivo de angariar dinheiro para comprar os químicos necessários à remoção da tinta negra, após o que as notas estariam de novo em boa forma. Fazia inclusivé uma demonstração, a partir da qual as pessoas podiam verificar que se tratava mesmo de notas de banco (euros) verdadeiras.
O espertalhaço tinha na verdade tingido meia dúzia de notas com Betadine, às quais aplicava água com champô e outras coisas do género. Está bom de ver que o resto das "notas" eram papéis vulgares cortados à medida (também ignoro qual o valor nominal das notas envolvidas) e tingidos com tinta preta.
Fiquem sabendo aqueles que se admiram que haja quem vote no Isaltino ou no Valentim, que com esta história da carochinha, conseguiu o ladino quem lhe entregasse somas que chegaram a ser de 60 mil euros!
Santa parvoíce!
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