quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Quando a realidade ultrapassa a ficção

Dois amigos que haviam sido colegas numa mesma empresa. Recentemente um visitou o outro, profissionalmente. Durante a conversa de circunstância com que sempre se inicia uma reunião, um queixou-se ao amigo da má forma física a que a preguiça e o sedentarismo o levara. O amigo, praticante regular de desporto, falou-lhe que jogava basquetebol com regularidade. O outro ficou encantado e perguntou-lhe se poderia jogar também. Com um bocado de exercício físico a sua qualidade de vida aumentaria satisfatoriamente. Que sim, que viesse, respondeu-lhe o amigo. Volvidos uns dias, lá foram jogar com mais uns amigos. Após um quarto de hora de jogo, o novo jogador foi beber um pouco de água. Quando voltou ao campo, sentiu-se mal, caíu no chão e morreu. O amigo que lhe falara no basquetebol contou-me esta história, de olhos baços e os remorsos a roerem-lhe a alma. Eu não soube o que dizer-lhe: só me ocorriam os lugares-comuns do costume, os que se usam nos funerais. Raios partam...

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