... mas tem de ser. Também gostava de ir de vacances, encher as virilhas de areia e ouvir os guinchos das deliciosas criancinhas alheias enquanto tento ler o jornal que vaio resistindo às rajadas dos ventos de sudoeste, mas não posso.
Em vez disso fico por cá, aproveitando os pequenos prazeres nos minúsculos intervalos das grandes chatices. Um destes prazeres apareceu sob a forma de um fantástico filme de ficção que me encheu as medidas como há muito não acontecia com um filme do género. O filme chama-se Doomsday, foi realizado por Neil Marshall, e esteve (está ainda?) até há pouco nas salas de cinema.
No início o narrador situa-nos na história apresentando uma situação catastrófica causada por um vírus que teria causado o desaparecimento de toda a população da Escócia, após uma rápida e mortífera contaminação ter sido impedida de passar para a Inglatrerra através da construção de um muro ao longo da fronteira terrestre e de um bloqueio marítimo e aéreo. Quem possuir o LP Diamond Dogs de David Bowie poderá comparar a introdução ao filme com a introdução ao disco, uma semelhança incrível como se fosse a mesma pessoa, o mesmo tom de voz, a mesma dicção, a introduzir o espectador / ouvinte em duas histórias de apocalípse, separadas por 34 anos.
Algumas décadas após o desastre o dito vírus aparece num gueto de Londres causando o pânico e levando os responsáveis políticos a procurar uma cura do outro lado do muro. Para esse efeito é constituída uma equipa, liderada pela bela Rhona Mitra (The Practice, Boston Legal, Nip/Tuck) com o objectivo de obter a cura no espaço de 48 horas.
A partir desse momento a acção, a surpresa e algum nonsense sucedem-se em doses generosas e o filme desenrola-se num registo que faz lembrar os ambientes de Mad Max e Excalibur (mais do primeiro) e cruzam-nos com cenas que poderiam ter sido realizadas para novas versões de clips de algumas canções mais ou menos célebres dos anos 80 que se integram de forma espectacular em alguns momentos de grande impacto visual.
Como nota de rodapé, falta referir a presença de Bob Hoskins e Malcolm McDowell em papéis de importância diminuta.
(Antmusic, Adam & The Ants)
Em vez disso fico por cá, aproveitando os pequenos prazeres nos minúsculos intervalos das grandes chatices. Um destes prazeres apareceu sob a forma de um fantástico filme de ficção que me encheu as medidas como há muito não acontecia com um filme do género. O filme chama-se Doomsday, foi realizado por Neil Marshall, e esteve (está ainda?) até há pouco nas salas de cinema.
No início o narrador situa-nos na história apresentando uma situação catastrófica causada por um vírus que teria causado o desaparecimento de toda a população da Escócia, após uma rápida e mortífera contaminação ter sido impedida de passar para a Inglatrerra através da construção de um muro ao longo da fronteira terrestre e de um bloqueio marítimo e aéreo. Quem possuir o LP Diamond Dogs de David Bowie poderá comparar a introdução ao filme com a introdução ao disco, uma semelhança incrível como se fosse a mesma pessoa, o mesmo tom de voz, a mesma dicção, a introduzir o espectador / ouvinte em duas histórias de apocalípse, separadas por 34 anos.
Algumas décadas após o desastre o dito vírus aparece num gueto de Londres causando o pânico e levando os responsáveis políticos a procurar uma cura do outro lado do muro. Para esse efeito é constituída uma equipa, liderada pela bela Rhona Mitra (The Practice, Boston Legal, Nip/Tuck) com o objectivo de obter a cura no espaço de 48 horas.
A partir desse momento a acção, a surpresa e algum nonsense sucedem-se em doses generosas e o filme desenrola-se num registo que faz lembrar os ambientes de Mad Max e Excalibur (mais do primeiro) e cruzam-nos com cenas que poderiam ter sido realizadas para novas versões de clips de algumas canções mais ou menos célebres dos anos 80 que se integram de forma espectacular em alguns momentos de grande impacto visual.
Como nota de rodapé, falta referir a presença de Bob Hoskins e Malcolm McDowell em papéis de importância diminuta.
(Antmusic, Adam & The Ants)
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