Os pensamentos iluminados de duas mentes brilhantes escorrem pelas páginas deste coiso.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
A mulher do próximo
A história já está fria, várias semanas passaram e eu continuo sem perceber a indignação de Francisco Louçã relativamente ao convite de Sócrates a Joana Amaral Dias, para esta integrar a lista de candidatos do PS nas próximas eleições legislativas.
A "traição" da bela Joana não era novidade. Já tinha acontecido à altura das presidenciais quando esta aceitou ser mandatária para a juventude na candidatura de Mário Soares, adversário do próprio Louçã e disputando os votos da mesma franja do eleitorado. Porque é que Louçã não manifestou a sua tradicional indignação? Depois de muito pensar sobre o assunto, considerei 3 possibilidades:
Hipótese A) a inesperada lógica de poder que tem assolado os responsáveis do Bloco (com a louvável excepção de Miguel Portas, até ver) levou Louçã a colocar-se em bicos de pés e encarar Sócrates como um rival.
Hipótese B) Louçã quis mostrar que é muito homem e que não admite desaforos de qualquer um e só o seu lado cristão o levou a perdoar a anterior "facadinha no matrimónio" de Joana Amaral Dias.
Hipótese C) Loução sabia bem, à altura das presidenciais, que armar uma peixeirada com Soares era desafio de onde nunca poderia sair vencedor, que o charme do velho Mário ainda é "the real thing" e que para se cobrir de ridículo já bastava a candidatura em que estava metido.
Na última sondagem realizada cá em casa, a hipótese c) leva enorme vantagem.
(Is She Really Going Out With Him?, Joe Jackson)
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